“Hoje eu sinto preguiça de chamar de amor, rir de piadas sem-graça, enfrentar a vermelhidão das bochechas ao conhecer a família, do primeiro olhar – realmente – sincero depois de um beijo. De dar boa-noite, ligar quando acordar mesmo com os olhos pequenos de sono, o primeiro silêncio confortável, o primeiro ciúmes desnecessário e renovador. Da primeira carta, do primeiro te amo. Socorro, que preguiça do te amo. Preguiça de não sentir preguiça disso tudo e depois sentir preguiça de você, de mim, da gente. A preguiça da preguiça. Ela por si só. Sem rodeios.”
— | Recontador. |
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